Há até pouco tempo, xingamentos e agressões físicas eram vistas como
brincadeiras de criança, algo que elas mesmas poderiam resolver. Porém
hoje, essas ações são chamadas de Bullying e isso pode acarretar sérias
consequências, tanto para as vítimas quanto aos agressores e seus
responsáveis.
Uma das características perversas do Bullying é o fato de causar graves
danos psicológicos, inicia-se, geralmente, com um apelido grosseiro, em
que são ressaltadas características físicas da vítima, outras vezes as
agressões físicas como encontrões nos corredores ou bolinhas de papel
sempre em direção da mesma pessoa, são situações em que a vítima não tem
a possibilidade de defesa.
Em casa, o “valentão” pode apresentar sinais de que esteja praticando o
Bullying, chega com ar de superioridade, se distancia dos objetivos
escolares, fica irritado rapidamente, tenta resolver as situações
utilizando a violência física, porta objetos e dinheiro sobre os quais
não justifica a origem.
Aos pais, quando identificam esses tipos de comportamento em seus filhos
devem manter a calma, manter um diálogo, tentando descobrir os motivos
que o tenham levado a cometer tais atos, e acima de tudo incentivá-lo a
modificar sua conduta.
Os responsáveis também devem estar atentos para verificar se o filho
está sendo vítima, as crianças podem apresentar isolamento ou demonstrar
temor ao ir à escola.
Caso isso aconteça, é necessário também que haja um diálogo aberto, com
perguntas que incentivem a criança a se expressar sobre o ocorrido,
nunca minimizar o problema dizendo que é só uma fase e que passará. É
preciso que os pais reforcem a auto-estima de seu filho, procurem a
escola, além de orientar as crianças para que sejam firmes com os
agressores, deixem claro que não gostam daquela atitude, na presença de
um adulto, que pode apoiar a vítima e enfraquecer o agressor.
O papel da escola também é de fundamental importância para a prevenção e
a resolução de situações que envolvem o Bullying.
O corpo diretivo deve chamar a atenção do aluno agressor e alertar seus
pais.
A instituição deve promover jogos cooperativos, atividades de inclusão,
oferecer palestras sobre o assunto, propor trabalhos em grupo, em que se
devam mostrar reportagens a respeito das consequências sofridas pelas
vítimas ou agressores, também são ações importantes para que esse
problema seja solucionado.
Por Ana Carolina Mazzo de Paula
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